Talvez o amor seja um porto, onde ancoram navios de todo o mundo, o
coração é o cais, que guarda lugar para um navio de cada vez fazer sua
parada, uns saem apressados, passam apenas, sem deixarem marcas, outros
são mais demorados, vão ficando dias e dias, deixando rastros enormes,
marcas que não saem, e quando partem deixam saudades...
Talvez o coração seja uma ave, que migra a cada verão, é constante em seu
caminho, guiado por um radar invisível, afinal de contas o que leva o
seu coração ao encontro do meu?
Como encontramos o amor?
Será um vôo cego e rasante da paixão ou á carência intima de cada um?
Talvez o romance seja um conto mal escrito, desses que amassamos várias
folhas de papel em branco, naqueles dias em que nada sai direito, o
romance perfeito ainda não foi escrito, são capítulos diários de uma
novela, as vezes melosa demais, noutras, choro e amargura em excesso.
O amor não é calmaria, nem poderia ser comparado ao mar, muito menos a um rio caudaloso, fúria não combina com amor, talvez um regato, uma
nascente, que seja perene, que brote sempre da terra, num fio continuo,
como o amor que espero viver.
Eu vivo o amor intensamente porque esse é o meu alimento e gosto de
deixar esse rastro por onde vou...
Beijos cheio de paz e luz em seu coração
Paulo Roberto Gaefke
Um comentário:
O amor às vezes está ausente de nós próprios! Outras está mesmo ao nosso lado, nós é que não o vemos! Bjs
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